sábado, 17 de maio de 2008

Palavras, música....


Ruas de outono


Nas ruas de outono
Os meus passos vão ficar
E todo abandono que eu sentia vai passar
As folhas pelo chão
Que um dia o vento vai levar
Meus olhos só verão que tudo poderá mudar
Eu voltei por entre as flores da estrada
Pra dizer que sem você não há mais nada
Quero ter você bem mais que perto
Com você eu sinto o céu aberto
Daria pra escrever um livro
Se eu fosse contar
Tudo que passei antes de te encontrar
Pego sua mão e peço pra me escutar
Seu olhar me diz que você quer me acompanhar


Ana Carolina

Ah! Que saudades...



Ah! Que saudades daquele tempo em que minha dona nunca me esquecia....

Tantas festas, passeios, shows, brincadeiras, amigos, família...

Todos reunidos...

Ah! Tempo que não volta.

Eu gostava tanto de sair por aí, de ir até a escola, brincar com as crianças, estar com os professores, com a direção, com as funcionárias. Só não gostava quando era pisoteado por pessoas insensíveis e descuidadas.

Tenho saudades até daqueles dias em que a chuva molhava-me todo e o barro fazia surgir uma cor nova em meu ser, mesmo que esta nova textura não fosse a mais bonita de todas, mas retratavam momentos inesquecíveis de companherismo e amizade com minha dona.

Hoje estou aqui, esquecido no fundo do guarda-roupa, o pó cobre meu corpo.

Fui substituído por outros..., só por que estão na moda...

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Das utopias...




Se as coisas são inatingíveis... ora!
Não é motivo para não querê-las...
Que tristes os caminhos, se não fora
A presença distante das estrelas!




Mário Quintana